por Felipe Datt, para o Valor , de São Paulo
A criação do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, em 1999, e a proibição da importação de pneus usados, em 2007, posicionaram os fabricantes nacionais e os importadores na linha de frente entre os segmentos obrigados a adotar políticas de logística reversa para o recolhimento de resíduos do meio ambiente. O setor recolheu e reprocessou, de 1999 a abril deste ano, 1,65 milhão de toneladas, o equivalente a 330 milhões de pneus de passeio.
O sucesso dessa empreitada passa pela criação, em 2007, da Reciclanip, entidade sem fins lucrativos criada pelos cinco maiores fabricantes de pneus no Brasil- Bridgestone, G o o d y e a r, Michelin, Pirelli e Continental. Há 702 postos de coleta em todos os Estados da federação que, em sua maioria, foram criados por meio de parcerias com prefeituras e parceiros privados em cidades com mais de 100 mil habitantes.
"É responsabilidade do fabricante e do importador dar destinação aos pneus inservíveis, mas toda cadeia tem responsabilidade na logística reversa", diz o gerente geral da Reciclanip, César Faccio. Para cada pneu comercializado, outro deve ser recolhido.
A produção anual no Brasil é de 67,3 milhões de unidades, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). O mercado de reposição representa 45% desse total.
O avanço da reciclagem de pneus levou ao reaproveitamento total dos inservíveis e à criação de cadeias produtivas específicas.
Os países trabalham com duas formas de destinação de pneus: como fonte energética ou utilizando os materiais que compõem o pneu para outras cadeias produtivas.
Conforme a técnica especializada em resíduos perigosos do Ministério do Meio Ambiente, Mirtes Boralli, 64% dos pneus são usados como combustível na indústria de cimento.
Os outros 36% representam a utilização de materiais após a trituração do pneu, utilizados para a fabricação de tapetes, mangueiras, borrachas de vedação, solas de sapato e quadras poliesportivas.
Umaalternativa é o asfalto emborrachado, ou ecológico. Outra tecnologia que deve ganhar espaço é a pirólise, ou extração de óleo combustível do pneu inservível.
A criação do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, em 1999, e a proibição da importação de pneus usados, em 2007, posicionaram os fabricantes nacionais e os importadores na linha de frente entre os segmentos obrigados a adotar políticas de logística reversa para o recolhimento de resíduos do meio ambiente. O setor recolheu e reprocessou, de 1999 a abril deste ano, 1,65 milhão de toneladas, o equivalente a 330 milhões de pneus de passeio.
O sucesso dessa empreitada passa pela criação, em 2007, da Reciclanip, entidade sem fins lucrativos criada pelos cinco maiores fabricantes de pneus no Brasil- Bridgestone, G o o d y e a r, Michelin, Pirelli e Continental. Há 702 postos de coleta em todos os Estados da federação que, em sua maioria, foram criados por meio de parcerias com prefeituras e parceiros privados em cidades com mais de 100 mil habitantes.
"É responsabilidade do fabricante e do importador dar destinação aos pneus inservíveis, mas toda cadeia tem responsabilidade na logística reversa", diz o gerente geral da Reciclanip, César Faccio. Para cada pneu comercializado, outro deve ser recolhido.
A produção anual no Brasil é de 67,3 milhões de unidades, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). O mercado de reposição representa 45% desse total.
O avanço da reciclagem de pneus levou ao reaproveitamento total dos inservíveis e à criação de cadeias produtivas específicas.
Os países trabalham com duas formas de destinação de pneus: como fonte energética ou utilizando os materiais que compõem o pneu para outras cadeias produtivas.
Conforme a técnica especializada em resíduos perigosos do Ministério do Meio Ambiente, Mirtes Boralli, 64% dos pneus são usados como combustível na indústria de cimento.
Os outros 36% representam a utilização de materiais após a trituração do pneu, utilizados para a fabricação de tapetes, mangueiras, borrachas de vedação, solas de sapato e quadras poliesportivas.
Umaalternativa é o asfalto emborrachado, ou ecológico. Outra tecnologia que deve ganhar espaço é a pirólise, ou extração de óleo combustível do pneu inservível.
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