quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Eu Acredito em Mudanças Climáticas

Nesta fase pós-Copenhague muita gente não fala mais em mudanças climáticas. Está sendo a oportunidade ideal para o contra-ataque dos "céticos", que dizem que isto tudo é uma grande bobagem e que o mundo sempre esquentou e esfriou. Bom, tem muita gente interessada em não mudara nada, em continuar a gastar gasolina e a viver como se nada esteja acontecendo. Bom, quero deixar claro, tudo o que sei, que ouvi nos últimos anos, que li, assisti e percebi, me leva a crer que as mudanças climáticas são um fato e que a humanidade já está sofrendo seus efeitos.

Alguns dados mostram que 360 milhões de pessoas vão (vão mesmo) morrer até 2012 em decorrência de eventos climáticos relacionados ao aquecimento do planeta provocado por gases de efeito estufa (o principal deles é o CO2). Republicanos norte-americanos e pessoas que ganham dinheiro produzindo e queimando petróleo, além daqueles que não estão dispostos a tirar a bunda do sofá e mudar de vida, querem que tudo continue na mesma. Não vai dar.

Como jornalista e como cidadão quero reafirmar: "Eu Acredito em Mudanças Climáticas"

Eis a sinopse da matéria de o Globo sobre este assunto. Saiu hoje:

Mudanças climáticas sob ataque de conservadores nos EUA
A acirrada campanha de conservadores radicais nos EUA e na Europa, associados a políticos republicanos (estes últimos ardentes defensores da indústria do petróleo), para desacreditar Rajendra K. Pachauri e o IPCC está tornando os EUA descrentes do aquecimento do planeta. Ontem, o jornal "The New York Times" publicou uma reportagem sobre o assunto. Segundo pesquisa da Pew Research, a quantidade de americanos que acredita que há "uma sólida evidência científica de aquecimento global" caiu de 71%, em abril de 2008, para 57%, em fins do ano passado. Só 35% dos republicanos acham o mesmo (enquanto 75% dos democratas acreditam na premissa). E só 35% dos americanos consideram o problema "muito sério" - O Globo, 10/2, Ciência,

4 comentários:

Matheus Braz disse...

"360 milhões de pessoas vão (vão mesmo) morrer até 2012"
Gostaria de acrescentar, já estão morrendo, já está contabilizados as mais de 50 mortes no Rio de Janeiro e as tantas outras em São Paulo, que em janeiro quase bateu o recorde de chuvas, aprofundadas pelo aquecimento dos oceanos pacifico e atlantico.

EU ACREDITO EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS -ridícula discussão - achar q mais de 2000 cientistas de difirentes lugares do Planeta estão errados nas previsões e/ou fraudaram os dado( agora eu pergunto com q objetivo eles fariam isso?)

Observatório do Clima disse...

IPCC: independência, erros e acertos - Blog do Observatório do Clima atualizado com texto de Paulo Moutinho (IPAM) e comentários de Rachel Biderman (GVces)

Anônimo disse...

AQUECIMENTO GLOBAL – OS DOIS LADOS DE UMA MESMA VERDADE
Apesar do processo de Aquecimento Global estar ocorrendo, os cientistas dividem-se. Uns acreditam ser mesmo um problema grave que demanda soluções imediatas com cortes drásticos nas emissões de gases que geram o aquecimento do planeta. Outros acreditam ser menos danoso e, deste modo, poderia ter soluções menos contundentes no curto prazo. Ou seja, para os não iniciados em pesquisas científicas – a grande maioria da sociedade – as dúvidas persistem.
No Fórum Internacional de Estudos Estratégicos para Desenvolvimento Agropecuário e Respeito ao Clima recentemente realizado em São Paulo, promovido pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), foi defendida e sustentada a tese de que não há necessidade de ações urgentes em relação ao atual contexto do aquecimento global.
Neste evento não se negou o processo de Aquecimento Global. Entretanto, antes de se adotar cortes drásticos nas emissões de gases com efeito estufa (emissões de carbono) – com reflexos sobre o ritmo da economia mundial – a prioridade deva se concentrar no melhor planejamento das cidades, privilegiando as propostas racionais que não tenham custos excessivos e sem compromissos fundamentados.
Ainda no evento foi discutido que a redução das emissões de carbono é um processo de elevado custo e baixo índice de eficácia na efetiva redução do problema, e argumentou-se que o momento é de investimento em pesquisas voltadas ao desenvolvimento de tecnologias de geração de energias limpas, sem a emissão de carbono.
É visível o conflito entre os cenários que antecederam a recente Conferência de Copenhagen (onde prevaleceu a divulgação de pesquisas voltadas aos cortes nas emissões) e a fase pós Conferência, em que despontaram, com grande intensidade, as pesquisas mais conservadoras em relação ao não corte das emissões como solução para o problema do Aquecimento Global.
Uma das conseqüências da discussão entre os especialistas presentes ao evento foi a vantagem brasileira na geração de energias limpas – biodiesel e etanol – o que pode garantir ao Brasil ganhos decorrentes da venda de tais produtos e tecnologia para outros países. Associado ao fato de que o uso da terra para o plantio de cana e produção de etanol não comprometeria a oferta de alimentos, e sendo um combustível renovável é uma solução ecologicamente correta de geração de energia limpa.
Outra conclusão do evento foi a necessidade de uma política integrada de agricultura, pecuária e silvicultura, que promovessem a fixação do carbono.
Entretanto, como um outro lado de uma mesma verdade, o comitê de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Comuns do Reino Unido concluiu sua investigação sobre o chamado “Climagate”, no qual os pesquisadores da Universidade de East Anglia foram acusados de manipular dados sobre Mudanças Climáticas. O Comitê referendou que não havia evidência de que os cientistas exageraram em suas conclusões, o que favorece a tese da urgente necessidade de intervenção no ambiente.
Enfim, como fica a sociedade neste contexto de opiniões opostas? Fica a espera do consenso entre os cientistas. Mas quando ocorrerá?
Para conhecer a posição da sociedade da Região da Grande Vitória frente à problemática (causas, efeitos, prós e contras) do Aquecimento Global, o Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA está realizando uma pesquisa que irá trazer dados concretos que permitam caracterizar o nível de percepção ambiental da sociedade frente a este tema..
Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br

Anônimo disse...

MUDANÇAS CLIMÁTICAS - O QUE "PERCEBE" A SOCIEDADE?

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA SOCIEDADE – REGIÃO
DA GRANDE VITÓRIA (ES) – FRENTE À PROBLEMÁTICA DAS
MUDANÇAS CLIMÁTICAS


Pesquisa estruturada e desenvolvida pelo Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
Coordenador do NEPA: Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
roosevelt@ebrnet.com.br

Apoio para desenvolvimento da pesquisa: Brasitália Mineradora Espírito Santense


Perg. 1 - Igreja/Nível Social:

Frequency Percent
Católica A 240 25,0
Católica B 240 25,0
Evangélica A 240 25,0
Evangélica B 240 25,0
Total 960 100,0





Perg. 1.2 - Sexo:

Frequency Percent
Não respondeu 4 ,4
Masculino 400 41,7
Feminino 556 57,9
Total 960 100,0


Perg. 1.3 - Município:

Frequency Percent
Vitória 240 25,0
Vila Velha 240 25,0
Serra 240 25,0
Cariacica 240 25,0
Total 960 100,0


Perg. 1.4 - Estado Civil:




Perg. 1.5 - Religião:

Frequency Percent
Católico 480 50,0
Evangélico 480 50,0
Total 960 100,0


Perg. 1.6 - Cor:



Perg. 1.7 - Nível de Renda Pessoal:



Perg. 1.8 - Nível de Instrução:


Perg. 1.9 - Leitura de jornais/revistas:

Frequency Percent
Não respondeu 12 1,3
Somente leio às vezes 417 43,4
Leio Regularmente 462 48,1
Não tenho costume de ler jornais e revistas 69 7,2
Total 960 100,0


Perg. 1.10 - Assiste TV:


Perg. 1.11 - Cite o nome de um político capixava que mais tem demonstrado envolvimento com os assuntos ligados à temática das Mudanças Climáticas:








Perg. 1.12 - Já participou de alguma "Audiência Pública" convocada por um órgão ambiental para discutir problemas relacionados ao Meio Ambiente:



***************************


Perg. 2.35.9 - Em sua opinião, entre os itens abaixo marque aqueles (um ou mais) que são prováveis efeitos das Mudanças Climáticas: Não haverá efeitos decorrentes das mudanças climáticas

Frequency Percent
Sim 16 1,7
Não 944 98,3
Total 960 100,0


Perg. 2.35.10 - Em sua opinião, entre os itens abaixo marque aqueles (um ou mais) que são prováveis efeitos das Mudanças Climáticas: Não sei responder

Frequency Percent
Sim 67 7,0
Não 893 93,0
Total 960 100,0