terça-feira, 6 de julho de 2010

Por onde caminha a terceira via

Celso Marcondes, da Carta Capital

Guilherme Leal: o vice de Marina Silva tenta seduzir o empresariado e evitar a polarização PT/PSDB. Entrevista publicada em Carta Capital edição 603
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A menos de um mês licenciado da copresidência da Natura, o empresário Guilherme Leal, um dos homens mais ricos do País, investe agora na política. Candidato à Vice-Presidência da República pelo Partido Verde na chapa de Marina Silva, Leal é incisivo ao dizer que “o Brasil não pode crescer a taxas chinesas” e que deve “tornar-se um exemplo de economia sustentável”. Criticou os governos Lula e FHC e demonstrou otimismo ao avaliar o engajamento do empresariado com a causa ambiental. A seguir, a íntegra da entrevista, que teve uma parte publicada na edição 603 de CartaCapital.



CartaCapital: Quanto o Brasil pode crescer? 6 ou 7% ao ano seria um limite ou podemos almejar algo semelhante às taxas da China?
Guilherme Leal
: O Brasil não pode crescer a taxas chinesas, o mundo enfrenta este dilema. Por isso temos a oportunidade de crescer de maneira responsável, de buscar caminhos para o desenvolvimento que nos coloquem como liderança neste novo padrão, nesta nova alternativa de desenvolvimento humano. Na década de 70 o Brasil teve a ilusão de crescimento, achando que com a crise do petróleo seria uma ilha de prosperidade, podia crescer a taxas elevadíssimas de maneira sustentável e levar o Brasil para outro patamar. Foi uma ilusão. Estamos em um momento muito favorável da economia brasileira. O mundo, apesar da crise de 2008, se dá conta que sua base de recursos naturais - que é a base da economia e da prosperidade e do bem-estar da humanidade - está ameaçada pelos padrões de produção e consumo atuais.

Leia a íntegra da entrevista.

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