Agência Estado BRASÍLIA - A notícia de votação do projeto de Lei 6.424, que faz alterações no Código Florestal, na comissão permanente do Meio Ambiente da Câmara hoje, às 10h, causou alvoroço na comissão especial sobre o mesmo tema que estava em sessão no mesmo momento. Segundo o deputado Sarney Filho (PV-MA), a votação pode anular a comissão especial.
Mesmo assim, o deputado informou que a Frente Parlamentar do Meio Ambiente buscará impedir a votação. Já o deputado Marcos Montes (DEM-MG), relator do projeto, acredita que as duas comissões devem atuar paralelamente, sem prejuízo para o trabalho de ambas.
"Com essa notícia da votação, a comissão especial perde completamente o sentido de existir", argumentou Sarney Filho, que sempre foi contrário à instauração da nova comissão criada pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), no intuito de aglutinar todos os projetos da Casa sobre o tema. "Fomos surpreendidos com a votação de amanhã [hoje], mas, se perdermos, vamos recorrer", ameaçou Sarney Filho. "A matéria está sendo tratada de forma atabalhoada, às vésperas do seminário internacional sobre mudanças climáticas", disse, em relação ao Cop-15, que será realizado em dezembro, em Copenhague, Dinamarca. Na avaliação de Montes, no entanto, as discussões da comissão especial são muito mais amplas do que o projeto relatado por ele na comissão permanente. "A votação de amanhã não invalida a comissão especial. É um equívoco de Sarney Filho".
A notícia de votação do projeto de Lei 6.424, que faz alterações no Código Florestal, na comissão permanente do Meio Ambiente da Câmara, hoje, causou alvoroço na comissão especial.
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